O projeto de expansão da Ferroeste deu mais um passo importante. O Ibama concedeu Autorização de Captura, Coleta e Transporte de Material Biológico, chamada de Abio, para que o projeto avance. De acordo com o governo federal (a ferrovia foi incluída no Programa de Parcerias e Investimentos, PPI), essa licença é uma liberação para que a empresa contratada para desenhar o projeto realize estudos de campo de impacto ambiental. Os dados coletados devem ser apresentados e debatidos com a sociedade após essa etapa.
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Hoje ligando apenas Cascavel a Guarapuava (um trecho de 248 quilômetros), a Ferroeste quer implementar um projeto de extensão que a deixará com mais de 1,3 mil quilômetros. O novo traçado ligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá, no Litoral paranaense, com um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu. O governo paranaense, principal acionista da estrada férrea, pretende viabilizar o projeto privatizando a empresa.
A estimativa é de que esse leilão seja realizado até o fim do ano.
"Com a emissão da Abio, a empresa de consultoria contratada para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental pode realizar as atividades de monitoramento da fauna terrestre localizada na área do projeto”, diz a secretária de Apoio ao Licenciamento Ambiental e à Desapropriação do PPI, Rose Hofmann.
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