O médico Igor Kazuo Onaka, de 39 anos, não escondeu a alegria em ter sido a quinta pessoa a receber a primeira dose da vacina da Covid-19 nesta quarta-feira (20) em Curitiba, primeiro dia da campanha nacional de vacinação. Socorrista da ambulância do Samu em Curitiba e Araucária há dez anos, Igor chegou a ser agredido em abril de 2020 ao informar o diagnóstico de coronavírus a um paciente na UPA do Sítio Cercado. Ele levou um soco de um paciente que sofre de transtorno mental.
"É um momento histórico diante de tudo o que nós, profissionais de saúde, estamos passando desde o começo da pandemia. Estamos vendo coisas que jamais imaginaríamos. Então a vacina traz muita esperança, de que logo a gente possa voltar à nossa vida normal", comemorou o médico em entrevista à Tribuna do Paraná.
Na época da agressão, Igor chegou a ficar com um edema da agressão. "Quando fui informar o diagnóstico de Covid-19 e que o paciente teria que ser transferido para um hospital, ele não aceitou e me agrediu", recorda. O médico disse que apesar da agressão, a preocupação maior naquele momento era transferir o paciente para o hospital e garantir o tratamento adequado.
A vacinação em Curitiba começou nesta quarta com 24,4 mil doses enviadas pelo Ministério da Saúde. Nesta primeira fase emergencial, serão vacinados profissionais de saúde diretamente envolvidos no tratamento da Covid-19, idosos que vivem em asilos e seus cuidadores, além de 150 indígenas que vivem na única aldeia da capital, no bairro Tatuquara. A primeira pessoa vacinada na campanha municipal de Curitiba foi a enfermeira Silvana Maria Bora, de 54 anos, que atua na UPA Boa Vista.
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