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Queixa-crime

Gayer é alvo de denúncia de médica que ironizou morte de Charlie Kirk

Gayer é acusado de orquestrar "doxxing" contra médica que ironizou morte de Charlie Kirk.
Gayer é acusado de orquestrar "doxxing" contra médica que ironizou morte de Charlie Kirk. (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

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Uma médica protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira (26), uma queixa-crime contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), acusando-o de difamação. A controvérsia teve início após um comentário da médica ironizando o assassinato do ativista americano Charlie Kirk: "Um ativista americano foi morto hoje durante um evento ao ar livre em uma universidade dos EUA. A ironia? Ele tava (sic) sob uma tenda com os dizeres 'prove me wrong' [prove que eu estou errado]. Pois é, provaram.

Outro internauta publicou que a médica teria provado que "boa parte da esquerda é formada por psicopatas". A postagem trouxe ainda um print do perfil dela, com seu nome completo e a designação como neurologista. O deputado encontrou a postagem e republicou, com um comentário: "Mais uma extremista que celebra assassinatos de quem pensa diferente. "

A neurologista diz que passou a receber ataques em massa depois da publicação do parlamentar. Entre os prints juntados, está um que divulga nome completo, profissão, cidade, contatos telefônicos e os números de CRM. Outro deles divulga o endereço da clínica em que a médica trabalha. Há ainda a divulgação do CPF. A petição alega que "esse tipo de divulgação caracteriza um doxxing clássico — exposição calculada de dados pessoais com o objetivo de intimidar, fragilizar e possibilitar represálias concretas no mundo offline."

A defesa da neurologista ainda traz mensagens como "fica esperta na rua" e "presta bastante atenção quanto estiver saído de casa (sic.)". Ela conclui que Gayer teria orquestrado os supostos ataques, ao relacioná-la a "uma conduta moralmente reprovável e socialmente odiosa, ligadaà celebração de crime contra a vida."

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Esquerda usou redes sociais para comemorar assassinato de Kirk

Charlie Kirk morreu com um tiro no pescoço durante uma palestra de sua turnê "American Comeback Tour".Charlie Kirk morreu com um tiro no pescoço durante uma palestra de sua turnê "American Comeback Tour". (Foto: Gage Skidmore Wikimedia/Commons)

Conservador, Charlie Kirk foi baleado no pescoço pelo estudante Tyler Robinson durante uma palestra na universidade de Utah. O evento foi alvo de pedido de cancelamento por cerca de 7 mil estudantes progressistas. O ativista de 31 anos era um dos principais nomes da direita americana.

Após sua morte, militantes de esquerda passaram a postar mensagens ironizando e celebrando sua morte, o que elevou a tensão nas redes sociais. Um dos posicionamentos que mais repercutiu foi o do jornalista e escritor Eduardo Bueno, conhecido como Peninha. Ele disse que a morte de Kirk teria sido "boa para suas filhas". Horas depois, divulgou uma retratação.

Outro comentário, do médico Ricardo Barbosa, levou o governo americano a revogar seu visto. Ele elogiou o atirador:  "Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical."

Já a influenciadora Juliana Rosa, conhecida como "Juju dos Teclados", classificou o assassinato como "muito bonita e poética", e pediu “justiça por Tyler Robinson”.

A Gazeta do Povo entrou em contato com Gustavo Gayer e aguarda retorno.

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