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“Intimidação”

Nikolas comenta prazo para explicações sobre celular em visita a Bolsonaro: “não é justiça, é teatro”

Nikolas Ferreira comenta sobre uso de celular em visita a Bolsonaro. (Foto: Paulo Valadares / Câmara dos Deputados)

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou nesta quarta-feira (26) o estabelecimento de um prazo para explicações sobre o uso do seu celular em visita a Bolsonaro. Segundo o parlamentar, o aparelho “não foi usado para comunicação externa”. Ele ainda disse que bandidos comandam organizações da penitenciária e não recebem nenhuma intimação do Supremo.

“Criminosos usam celular na cadeia para comandar facções inteiras e ninguém da Suprema Corte dá 24h para explicar nada. Não é justiça, é teatro para intimidar”, escreveu em sua conta no X, em publicação com a notícia sobre o caso.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, estabeleceu um prazo de 24 horas para que a defesa de Jair Bolsonaro (PL) explicasse por que o deputado utilizou celular durante visita ao ex-presidente na última sexta-feira (21), "apesar da expressa proibição judicial".

A visita ocorreu um dia antes da decretação de prisão preventiva contra o ex-presidente, após convocação de vigília por parte do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o dano à tornozeleira eletrônica com um ferro de solda.

No documento encaminhado aos advogados, Moraes afirma que "foi noticiado que, durante a visita autorizada, o réu e o visitante foram vistos conversando enquanto o deputado usava o celular".

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) utilizou uma reportagem de TV que registrou as imagens para oferecer uma notícia-crime contra Nikolas ao Supremo. Ela pediu a apreensão do aparelho para apurar supostas incitações do parlamentar a um alegado plano de fuga que serviu de justificativa à prisão de Bolsonaro pelo STF.

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