A Polícia Federal prendeu nesta quinta (18) o ex-deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade-PA), que exerceu atividade parlamentar entre os anos de 2003 e 2019 pelo Pará. Ele foi detido ao desembarcar no aeroporto de Belém pela manhã.
Segundo a PF, a prisão preventiva foi requerida e aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) “em razão da prática reiterada, entre outros, dos crimes eleitorais de violência política praticados contra deputada federal por meio das redes sociais”. O nome da parlamentar não foi divulgado.
A Corte eleitoral também ordenou a exclusão de postagens dele nas redes sociais “que motivaram o mandado de prisão”.
Costa já foi alvo de processos na Justiça paraense em inquéritos que investigaram desvio de verbas, contratação de funcionários fantasmas para o gabinete, calúnia, injúria e difamação.
Em meados de 2017, Costa ainda foi alvo de uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por supostamente ter assediado uma jornalista que o questionou sobre uma tatuagem em homenagem ao ex-presidente Michel Temer (MDB).
A defesa do deputado ainda não se pronunciou sobre a prisão.
Esquerda monta delegação de parlamentares para atacar direita e Musk nos EUA
Advogado aciona STF para impedir investigação de jornalistas do Twitter Files
Lira trava CPI do Abuso de Autoridade, mesmo após revelações de censura nas redes
“Regulamentação das redes tem que garantir direitos aos usuários”, diz líder da oposição na Câmara
Deixe sua opinião