
O debate sobre o combate ao crime organizado domina o cenário político, com o avanço no Congresso de um projeto que classifica facções como terroristas e a instalação de uma CPI para investigar o tema. Em paralelo, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, enfrenta um pedido de denúncia por ignorar convocações, e o governador do Rio, Cláudio Castro, é julgado no TSE por abuso de poder, podendo ficar inelegível. O Congresso também é palco de tensões na CPMI do INSS e da aprovação de um polêmico reajuste para servidores do Judiciário.
Combate ao crime organizado domina pauta política
O debate sobre segurança pública e crime organizado ganhou força. No Congresso, avança um projeto para classificar facções como o PCC e o CV como terroristas. A matéria já é votada na CCJ da Câmara com apoio da bancada do agro. A mudança na lei pode elevar penas e permitir ações dos EUA no Brasil. Especialistas e políticos como o senador Sergio Moro defendem a medida.
Uma CPI sobre o tema foi instalada no Senado. A oposição quer investigar a suposta fragilidade do governo Lula na segurança. Contudo, a presidência da comissão ficou com um senador do PT após votação apertada. A CPI já planeja convocar o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Ele, por sua vez, enfrenta um pedido de denúncia por crime de responsabilidade. O motivo foi ignorar convocações anteriores do Congresso.
Uma operação policial no Rio de Janeiro gerou fortes reações. O Presidente Lula a classificou como “matança”, defendendo investigação federal. O deputado Guilherme Boulos a chamou de "demagogia". Uma pesquisa Genial/Quaest aponta que 60% dos fluminenses acreditam que Lula vê traficantes como vítimas. Em meio à crise, o ministro do STF Alexandre de Moraes se reuniu com o senador Davi Alcolumbre para discutir o tema.
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Economia e decisões do Congresso
A Câmara dos Deputados aprovou um reajuste de 24% para servidores do Judiciário. A proposta foi feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os deputados também autorizaram um gasto extra bilionário para a Defesa. No Senado, Renan Calheiros atua para ajudar o governo a taxar fintechs e bets. Enquanto isso, o deputado Guilherme Boulos admitiu erros da esquerda na abordagem sobre a regulamentação do trabalho por aplicativos.
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Relações com os EUA sob governo Trump
O Brasil segue afetado por tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos. As taxas foram estabelecidas pelo governo do presidente Donald Trump. Diante do impasse, o Presidente Lula afirmou que poderá agir diretamente. Ele disse que ligará para Trump se a negociação não avançar até o final da COP30.
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Investigações políticas e disputas no judiciário
A CPMI do INSS teve um dia tenso. O senador Carlos Viana deu voz de prisão ao presidente de uma entidade suspeita. O relator também pediu a prisão do dirigente por falso testemunho. Há indícios de que o governo Lula agiu para proteger entidades aliadas no escândalo.
No campo político-partidário, o TSE aprovou a criação do partido do MBL. Em Santa Catarina, o PL enfrenta um racha interno. A disputa é pela candidatura ao Senado. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, pode ficar inelegível. Ele é julgado no TSE por abuso de poder político nas eleições de 2022.
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