Nesta segunda-feira (25), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para confirmar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão dos três acusados de serem os mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco.
Além de Moraes, já votaram pelas prisões e demais medidas cautelares os ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.
A Primeira Turma é formada por cinco ministros. Ainda não votaram os ministros Luiz Fux e Flávio Dino. A análise do caso se encerra às 23h59 desta segunda-feira (25), mas a expectativa é de que a votação seja concluída mais cedo.
Neste domingo (24), foram presos o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), e o seu irmão, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Todos acusados de serem mandantes do crime.
A decisão de Moraes também determinou o afastamento do delegado Giniton Lages e do comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime.
Em entrevista coletiva concedida na tarde do domingo, em Brasília, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmaram que esta etapa da investigação do caso Marielle está encerrada e que os presos são os mandantes do crime.
De acordo com o relatório da PF, o delegado Rivaldo Barbosa teria sido o responsável pela determinação para que o crime não fosse cometido na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Segundo o relatório, a determinação teria como objetivo evitar o envolvimento da PF e outros órgãos federais nas investigações.
Em outro trecho do relatório, a PF diz que os irmãos Brazão recebiam informações sobre os passos de Marielle dentro do PSOL através de Laerte Silva de Lima, que estava infiltrado no partido desde o fim do segundo turno das eleições de 2016.
Preso em 2019 em um desdobramento do inquérito que apura o caso Marielle, Laerte era tido como “um dos braços armados” da milícia de Rio das Pedras.
A ex-vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no dia 14 de março de 2018.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião