A Justiça Militar negou o pedido de prisão preventiva de seis militares do Exército que são suspeitos de envolvimento no furto das 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri, no último dia 14. O processo corre em sigilo mas segundo o jornal Folha de São Paulo, a Justiça entendeu que o pedido não apresenta materialidade suficiente para seguir com o pedido de prisão.
Procurado pela Gazeta do Povo o Comando Militar do Sudeste não confirmou o pedido de prisão preventiva e ainda diz que mesmo que tivesse feito qualquer pedido “não poderia comentar o tema já que o inquérito corre sob sigilo na Justiça Militar”.
Um grupo de 19 militares, que respondem por transgressão disciplinar, foram presos administrativamente no próprio quartel do Comando Militar do Sudeste, na semana passada. Os militares cumprem punição disciplinar por "falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento". Cada um dos grupos era responsável pela guarda das instalações no dia em que aconteceu o furto das 21 metralhadoras.
As 21 metralhadoras foram furtadas no feriado de 7 de setembro, mas a falta delas só foi notada numa vistoria realizada no dia 10 de outubro. Desde então, uma "caçada" está em curso para a localização dos armamentos.
Das 21 metralhadoras vendidas ao crime organizado, duas seguem desaparecidas e existem suspeitas que o armamento esteja em São Paulo. Todas as armas foram retiradas ilegalmente do quartel por militares e comercializadas ao Comando Vermelho (CV) e ao Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo revelaram as investigações.
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