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UEM vai adotar medidas de prevenção contra a gripe A no retorno das aulas | Arquivo
UEM vai adotar medidas de prevenção contra a gripe A no retorno das aulas| Foto: Arquivo

Novas datas

Se o CEP aprovar o novo calendário, as atividades na UEM ficam assim distribuídas:

12 a 17 de outubro – período que haveria recesso acadêmico terá aulas normais

28 de outubro – dia do servidor púbico seria um dia de folga, mas terá aulas normais

22 de dezembro – data prevista para o término das aulas para quem não ficar para exames finais

23 de dezembro até 3 de janeiro – recesso acadêmico que compreende Natal e Ano Novo

4 a 9 de janeiro – período para aplicação de exames finais

Tira-dúvidas

Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :

- Imprima o cartaz com as principais informações sobre a Gripe A

Aproximadamente 23 mil alunos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) voltam às aulas nesta segunda-feira (24) já na expectativa das mudanças no calendário letivo que será entendido para compensar a suspensão das aulas. A proposta que deve ser analisada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) prevê aulas até 22 de dezembro. Os exames finais estão previstos para serem aplicados em janeiro, depois de uma semana de recesso para o período de festas.

Se o calendário normal fosse cumprido, as aulas iriam até 7 de dezembro. Uma semana de folga entre 12 e 17 de outubro e o recesso do Dia do Servidor Público estavam programados, mas deverão ser suspensos. Segundo a Pró-Reitoria de Ensino (PEN), a situação da UEM está mais confortável por causa da flexibilidade do calendário. A proposta deve ser analisada pela CEP na próxima quarta-feira (26), mas não inclui aulas nos sábados.

Os alunos divergem sobre a suspensão das aulas que vai fazer com que o calendário letivo avance até o fim de dezembro. Para Pamela Calixto, acadêmica de história, outras medidas de combate à gripe deveriam ter sido tomadas ao invés da paralisação. "Isso não resolve, pois o contato dos alunos continua fora da faculdade", disse. Ela explicou que a maior parte dos alunos de sua turma já voltou e eles estão preocupados com as reposições.

Já para Rômulo Romanichen, aluno de engenharia civil, a decisão da universidade de mandar todo mundo para casa foi acertada. "A folga foi razoável e serviu para diminuir o contato com a gripe. Agora, já que está atrasado, prefiro que o calendário seja prolongado a precisar ter aulas nos sábados", disse ele que é um dos acadêmicos que moram fora de Maringá.

As aulas na UEM ficaram interrompidas entre 30 de julho a 22 deste mês, em razão de medidas preventivas para conter o avanço da gripe A (H1N1). Segundo a assessoria, a universidade adquiriu 600 dispensadores que serão utilizados com sabonete líquido nos banheiros e com álcool em gel nos blocos didáticos, locais de grande fluxo de pessoas.

Na UEM, as aulas chegaram a ter início no dia 28 de julho, depois do período de recesso do meio do ano, mas, no dia 30 de julho, acatando uma recomendação do governo estadual, a Universidade, com o suporte do Comitê, decidiu suspender as atividades.

Outras instituições

Com exceção da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), as demais universidades públicas também retomam as aulas nesta segunda-feira (24). Em Londrina, no Norte do estado, a suspensão está prevista para terminar em 31 de agosto. A Unicentro havia comunicado que voltaria às atividades normais, mas recuou da decisão no fim da tarde de sexta-feira (21).

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) voltaram às aulas no dia 17 deste mês.

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