• Carregando...

Há dois dias Londrina não registra novos casos de gripe A H1N1 na cidade. O dado pode indicar que o número de pessoas infectadas pelo vírus está diminuindo. A avaliação foi feita pelo secretário municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian. Ao todo, a secretaria confirmou 199 casos – mesmo número desde quarta-feira (26) –, dos quais 192 pacientes foram tratados e curados, quatro estão em tratamento e três pessoas morreram com a doença.

Agajan apontou que o vírus está entrando em um novo estágio em Londrina, principalmente por causa das boas condições do tempo. "O número de pessoas que apresentam quadro de gripe está diminuindo, assim como a procura por atendimento", avaliou o secretário. Segundo ele, a queda se dá em razão de uma somatória de fatores, entre as quais a principal delas é o tempo.

"O clima melhorou, está calor e há ausência de chuvas e vento frio", disse. Ainda conforme afirmou Agajan, o rápido tratamento dos casos também pode ter ajudado a minimizar a transmissão do vírus. Outro fator foi o adiamento da volta as aulas na rede municipal, que retoma as atividades na segunda-feira (31). "A suspensão das aulas teoricamente evita a transmissão, embora não tenhamos como dimensionar."

Entretanto, muitas pessoas que apresentaram sintomas de gripe, mas não estavam com quadro grave de sintomas e, por causa disso, não tiveram coleta de exames, podem ter tido gripe A sem saber. "A ação do vírus é variada de acordo com o organismo o ser humano. Não tem porquê fazer exames em quem não está apresentando os sintomas clássicos." Agajan informou não ser possível medir a perspectiva de quantas pessoas estão contaminadas e não foram confirmadas com o vírus.

Recursos Saúde

De volta à cidade, Agajan afirmou que "abriu um caminho de negociação com o Ministério da Saúde para mais recursos a Londrina". Ele esteve em Brasília na quinta-feira (27). "Fomos pedir a possibilidade de aumentar o teto financeiro de Londrina, porque faltam recursos, faltam leitos comuns, leitos de UTI." Segundo ele, a cidade recebe mensalmente cerca de R$ 13 milhões.

"O recurso não é suficiente. Não pedimos um valor, mas vamos deixar para o próprio ministério fazer essa avaliação. Eles ofereceram inclusive ajuda em orientação e acompanhamento." Mesmo sem os recursos garantidos, o secretário se mostrou otimista. "Pelo menos começamos a abrir um canal de conversação."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]