Em clara demonstração de força, o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro no fim de semana. Decisão tomada com a certeza do aval dos colegas da Primeira Turma que, nesta segunda-feira, mantiveram a prisão. Porém, o sentimento de injustiça voltou a crescer no país e já há convocação de um grande protesto para o próximo dia 30.
Ainda, a embaixada dos Estados Unidos no Brasil, em comunicado compartilhado nas redes sociais neste sábado (22), criticou a prisão preventiva de Bolsonaro e afirmou que Moraes expôs a Corte "à vergonha e ao descrédito internacional". Afinal, quais os efeitos concretos da prisão de Bolsonaro? Ele fica enfraquecido ou fortalecido politicamente?
Este será o ponto de partida do programa Última Análise desta segunda-feira (24). Participam do programa de hoje o ex-procurador Deltan Dallagnol, o vereador Guilherme Kilter, o editor da Gazeta do Povo Gabriel Arruda Castro, além dos convidados e deputados federais Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ).
Sabatina de Messias terá resistência
O programa também irá abordar a sabatina de Jorge Messias, atual Advogado-Geral da União e indicado por Lula ao cargo de ministro do STF, na última quinta-feira (20). O líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ), avaliou que a sabatina de Messias no Senado Federal deve ter placar apertado. Ainda, diz que "a oposição será oposição" e que Messias precisará buscar os votos necessários com a bancada governista.
Enquanto a direita demonstra forte resistência ao atual advogado-geral da União, na esquerda, o nome de Messias também não é consenso. O presidente petista desagradou movimentos identitários ao indicar um homem branco em pleno dia da consciência negra. Os movimentos defendiam a indicação de uma mulher negra ao cargo.



