O mutirão carcerário, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para reexaminar processos criminais, libertou nesta terça-feira (6) o primeiro detento de Maringá. Trata-se de um serralheiro de 30 anos que estava no Centro de Detenção Provisória (CDP), sob acusação de furtar produtos de uma loja. A juíza que reviu o processo entendeu que o homem, preso há seis meses, poderá aguardar a sentença em liberdade.
"A promotoria pública pediu que o réu seja condenado em regime aberto. Então a juíza entendeu que não faz sentido manter a prisão temporária", explicou a servidora judiciária Sônia Regina Santos, uma das chefes do mutirão na cidade. O alvará de soltura foi encaminhado para o CDP na tarde de terça e a previsão era de que o detento fosse liberado ainda no mesmo dia.
O mutirão começou em Maringá há uma semana. O fato de o primeiro detento ter sido libertado só agora indica que a maioria dos processos criminais da comarca do município está andando de forma adequada. "A primeira libertação demorou mais do que imaginávamos, o que é um bom sinal. A maioria das prisões estão regulares", conta Sônia.
Ela ressalva, porém, que à medida que processos de municípios da região forem chegando, o índice de irregularidades deve crescer. Por enquanto, o mutirão avaliou casos apenas de Maringá e de presos temporários. A situação de detentos já condenados será examinada a partir do fim da próxima semana.
Como a suspensão do X afetou a discussão sobre candidatos e fake news nas eleições municipais
Por que você não vai ganhar dinheiro fazendo apostas esportivas
Apoiadores do Hezbollah tentam invadir Embaixada dos EUA no Iraque após morte de Nasrallah
Morrer vai ficar mais caro? Setor funerário se mobiliza para alterar reforma tributária
Deixe sua opinião