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Categoria fez um protesto com concentração na Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, na manhã desta quarta-feira (19) | Alexandre Mazzo/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Categoria fez um protesto com concentração na Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, na manhã desta quarta-feira (19)| Foto: Alexandre Mazzo/Agência de Notícias Gazeta do Povo

No segundo dia da greve dos educadores municipais, 42 creches de Curitiba, também conhecidas como Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), estão de portas fechadas nesta quarta-feira (19). O número é menor que o desta terça-feira (18), quando 61 creches ficaram sem atendimento. No total, Curitiba tem 199 CMEIs, que atendem 28 mil crianças.

Ana Paula Cozzolino, uma das diretoras do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), diz que não há previsão para o término do movimento. "Em reunião com a prefeitura ontem, depois de inúmeras negociações, inclusive com greve no ano passado, não tinha sequer um cálculo, uma previsão, uma proposta concreta sobre a redução de jornada de trabalho."

O grupo se reuniu nesta manhã na Praça Carlos Gomes, por volta das 9 horas e seguiu em passeata por volta das 11 horas para a Prefeitura de Curitiba. Eles pretendem ser recebidos novamente pela prefeitura para uma reunião, o que não deve ocorrer se a Secretaria Municipal de Educação manter o posicionamento emitido na terça-feira após a reunião de negociação tumultuada com os educadores.

Em nota divulgada na terça, a secretaria informou que os educadores saíram da reunião já na discussão do primeiro item de uma pauta que tinha cinco. "A Prefeitura lamenta que as discussões tenham sido interrompidas, impedindo que fossem tratados os outros quatro itens: aposentadoria especial, cumprimento da hora atividade, eleição de diretores das creches e piso salarial", diz o documento.

O órgão disse no mesmo posicionamento que iria ingressar na Justiça nesta quarta-feira com uma ação para garantir a prestação de serviços nas creches. Além disso, a secretaria diz que vai anotar as faltas dos trabalhadores e os dias serão descontados dos salários.

O documento é finalizado com a informação de que "devido à finalização das negociações por parte do sindicato, fica interrompido também o trabalho do grupo que estuda a viabilidade da redução da carga horária e a comissão do plano de carreira."

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