O senador Tião Viana (PT-AC) agora é candidato oficial a presidente do Senado. Um documento assinado por líderes de seis partidos foi protocolado nesta quarta-feira (21) na Secretaria Geral da Mesa do Senado pedindo o registro do nome do petista como candidato. Ele deverá disputar a eleição contra José Sarney (PMDB-AP), uma vez que Garibaldi Alves (PMDB-RN) deve deixar a candidatura na próxima semana.
Para Tião, o ato formal reafirma sua candidatura como irreversível. "Isso significa a confiança dos seis partidos que me apóiam e um compromisso com a minha candidatura". Os partidos que apóiam Tião são PT, PSB, PR, PSOL, PRB e PDT. Somados, eles têm 26 senadores. Para vencer a eleição, o candidato precisa ter a maioria dos 81 senadores.
O petista afirma que espera para os próximos dias o anúncio do apoio de mais dois partidos: PC do B e PP. Ambos têm um senador cada. Sem querer dizer quantos votos garantidos já tem, Tião garante já estar próximo de alcançar 41 votos, número que garante a eleição. "Deixei de dizer o número de votos porque os adversários partem para o ataque, mas estou muito próximo da contagem de 41 votos".
Apoio do PSDB
Para chegar à maioria dos senadores, Tião espera votos dentro do PMDB de Sarney e da oposição. Ele acredita que o PSDB, com 13 senadores, será "chave" para definir a eleição."O PSDB é chave para a eleição. Não diria que estará perdido quem não tiver o apoio, mas estou em busca dos senadores do PSDB".
No documento de registro de candidatura, os líderes declaram o apoio a Tião "pela necessidade de uma candidatura que traduza no Senado Federal compromisso com a democracia e com as prerrogativas constitucionais do Congresso Nacional, trazendo uma proposta de fortalecimento do Poder Legislativo, de valorização dos partidos políticos e de efetivação das reformas reclamadas pela sociedade".
STF poderá forçar governo a tomar medidas mais efetivas contra danos das bets
Com argumentos de planos de saúde, associações de autistas fazem lobby negacionista com governo Lula
Novo “AeroLula”? Caso do avião presidencial no México reacende debate
“Precipitada” e “inconsistente”: como economistas reagiram à melhora da nota do Brasil
Deixe sua opinião