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Olho vivo

Condenado 1

O ex-secretário de Comunicação de Requião Airton Pisseti foi condenado na última sexta-feira à perda de seus direitos políticos por três anos por improbidade administrativa. Além disso, terá de pagar multa no valor equivalente a três salários que percebia quando no exercício da função. A sentença foi proferida pelo juiz Luiz Henrique Miranda, da 1.ª Vara Cível de Ponta Grossa, em ação proposta pelo Ministério Público Estadual.

Condenado 2

A condenação foi motivada pela publicação de nota oficial assinada por Pisseti, em jornal da cidade, paga com recursos do governo, na qual o ex-secretário fazia acusações – não comprovadas – ao deputado estadual Marcelo Rangel (PPS). Segundo o juiz, "ficou patenteada a má-fé do réu, diante do grande número de evidências de que agiu movido pelo desejo de prejudicar um adversário político" gastando dinheiro público. Pisseti ainda pode recorrer da sentença em outra instância.

Chances

Cresceram nos últimos dias as chances do senador Osmar Dias tornar-se ministro da Agricultura no governo de Dilma Rousseff. Não representaria, necessariamente, o PDT, partido que, em tese, indicaria apenas um ministro – no caso seu presidente, Carlos Lupi, que reivindica permanecer no Trabalho. Osmar, no entanto, estaria na "cota" de Lula, graças a um suposto compromisso do presidente com Osmar caso fosse derrotado na disputa de governador.

A direção da Appa responde: as obras de dragagem dos berços de atracação do Porto de Paranaguá só não foram realizadas por falta de licença ambiental – providência não tomada nos últimos sete anos por quem dirigia o porto.

Conforme esta coluna revelou na última sexta-feira, a Capitania dos Portos do Paraná, órgão da Marinha responsável pela segurança da navegação, disse estar prestes a decretar novo rebaixamento do calado caso os berços não sejam dragados com urgência. Em vista do assoreamento, os navios são obrigados a ficar afastados dos cais e as operações de carga e descarga só são feitas graças a barcaças improvisadas entre um e outro.

Diante do perigo iminente, a Associação Comercial de Paranaguá dirigiu apelo desesperado ao Ibama. Em ofício encaminhado ao órgão ambiental neste fim de semana, operadores portuários pedem a urgente liberação de licenças especiais para que possam ser contratados serviços de dragagem em regime de emergência.

Regime de emergência significa a contratação de empresa, sem licitação – portanto, não exatamente como manda o figurino da boa administração pública. Mas a esta altura parece ser a única alternativa para evitar caos maior do que o já instalado há muito tempo no terminal paranaense.

Para se ter ideia desse caos, o ofício lembra: "Como os navios somente podem zarpar com maré cheia, [...] mais de 100 milhões de dólares por ano são enviados desnecessariamente para o exterior somente para remunerar frete morto e sobrestadia de navios".

Kfouri, novo presidente do Tribunal de Justiça

O Tribunal de Justiça do Paraná elegeu na última sexta-feira o desembargador Miguel Kfouri Neto como seu novo presidente. Tomará posse em 1.º de fevereiro para cumprir mandato de dois anos. Ex-presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Kfouri venceu o colega Sérgio Arenhardt em votação de 2.º turno, por 59 a 51 votos. No primeiro turno, concorria também o desembargador Rogério Coelho.

As chances de vitória de Kfouri se confirmaram com a renúncia do desembargador Celso Rotoli de Macedo, atual presidente do TJ, que pretendia concorrer à reeleição. Desistiu na última hora quando constatou que já não haveria tempo hábil para aprovação, pelo Congresso, da emenda constitucional que eleva de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória. Rotoli completa a atual idade limite em 24 de fevereiro próximo.

Embora tenha sido majoritariamente apoiado pela ala mais antiga dos 120 desembargadores que compõem o TJ, a eleição de Miguel Kfouri representou o rompimento do que dispõe a Lei Orgânica da Magistratura (Loman) que reserva os cargos da cúpula aos primeiros da lista de antiguidade. Não é o seu caso: concursado em 1984, ele está entre os mais novos do TJ.

A primeira vice-presidência ficou com o desembargador Onésimo Mendonça Anun­­­cia­­ção e a segunda com Ivan Bortoleto. O corregedor-geral eleito foi o desembargador Noeval de Quadros e, como corregedor, Lauro Augusto Fa­­­brício de Melo.

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