Depois de tomar conhecimento ainda na noite de terça-feira (26) da entrevista do advogado e amigo Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, em que ele fala praticamente como ministro, o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) avisou a assessores que o nome do criminalista está “descartado” para sua futura equipe caso o Senado aprove a admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma.
Segundo assessores, Temer considerou muito “ruim” e “errática” a entrevista de Mariz, na qual ele critica o mecanismo das delações premiadas e diz que a Polícia Federal precisa ter outros focos além do combate à corrupção.
Na avaliação do vice-presidente, este tipo de declaração, neste momento, é muito ruim porque dá munição aos que tentam acusá-lo de desejar parar a Operação Lava Jato.
Um auxiliar do vice disse que Temer reconhece que sondou o advogado e realmente cogitava tê-lo em sua equipe, mas agora desistiu do nome por ele ter avançado o sinal.
Amigos de Temer lembram que o vice-presidente tem insistido na tecla de que ainda não é possível dar declarações oficiais sobre futura equipe e medidas por respeito ao Senado e Mariz acabou quebrando esta regra.
O amigo destacou ainda que Mariz havia sido sondado, mas não havia convite oficial para ele.
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