O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (30), em seu programa semanal "Café com o Presidente", que não estabeleceu prazo para a entrega de um milhão de casas do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida", lançado na última quarta-feira (26), porque conhece as "dificuldades" brasileiras.
"Como eu tenho que levar em conta a competência do empresariado brasileiro, da Caixa Econômica em agilizar a liberação dos processos e do dinheiro. Como eu conheço as dificuldades que nós enfrentamos, eu resolvi não ter uma data definitiva", declarou.
Lula ainda acrescentou que o plano seria considerado um fracasso se atrasasse. "Eu conheço o comportamento de muita gente no Brasil. Se nós não terminarmos as casas no dia 31 de dezembro e terminarmos no dia 1º de janeiro, vão dizer que foi um fracasso", disse, lembrando que, inicialmente, o prazo para o término do programa era 2010.
Segundo o presidente, a ideia é que governadores e prefeitos doem terrenos públicos e concedam isenção de impostos para que o preço das casas seja barateado. "Quanto mais barato, mais casas nós vamos construir", pontuou. O presidente ainda ressaltou que a diminuição do custo do seguro de vida embutido no valor da prestação vai facilitar a compra.
Incentivo à economia
O programa habitacional, de acordo com Lula, vai também servir de estímulo para a atividade econômica. "Nós resolvemos assumir a responsabilidade de resolver dois problemas fundamentais. O do déficit habitacional (...) e enfrentar a crise econômica mundial tentando fazer com que a construção civil seja uma mola propulsora da geração de emprego no Brasil", declarou.
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