O Banco do Brasil divulgou nota oficial nesta sexta-feira (3) negando a suposta violação da conta bancária do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. Em depoimento à Polícia Federal (PF) em 5 de agosto, Eduardo Jorge afirmou que sua conta no Banco do Brasil foi violada.
"O Banco do Brasil reitera o zelo pela integridade e segurança dos dados de quem mantém relacionamento com o Banco. Até o momento, não foi identificado qualquer fato que indique violação de sigilo, nem que aponte nessa direção", diz trecho da nota.
Para apurar a denúncia de Eduardo Jorge, a PF encaminhou à Justiça um pedido para que o Banco do Brasil seja obrigado a fornecer os dados do sistema de controle. Com o pedido de informações ao Banco do Brasil, a PF quer saber a identidade dos funcionários do banco que teriam acessado os dados da conta de Eduardo Jorge e se houve quebra de sigilo bancário.
Segundo a nota, "o Banco do Brasil lamenta ainda que a Instituição, que tem ações negociadas em Bolsa, seja exposta na cobertura jornalística, sem a apresentação de dados concretos. O Banco recebeu Ofício da Justiça e vai se manifestar, adequadamente, na forma processual".
A PF já investiga a quebra de sigilo fiscal de Eduardo Jorge e de mais três pessoas ligadas ao partido: o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, o ex-diretor da Previ Ricardo Sérgio de Oliveira e Gregório Marin Preciado, primo de Serra. Veronica Serra, filha do candidato do PSDB à Presidência, também teve o sigilo fiscal quebrado.
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