O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou nesta segunda-feira (2) como inaceitáveis as explicações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sobre o assassinato de quatro seguranças das fazendas Jabuticaba e Consulta, no estado do Pernambuco.
"É inaceitável usar a desculpa de legítima defesa para matar quatro pessoas", disse Lula sobre o conflito ocorrido no sábado (21), durante feriado de carnaval.
Em entrevista coletiva concedida em São Paulo após recepcionar o primeiro ministro dos Países Baixos, Jan Peter Balkenende, Lula afirmou que o MST é um movimento antigo e que sabe o que é legal e o que é ilegal. Segundo o presidente, o movimento também sabe que todos tem de pagar pelas ilegalidades cometidas.
O presidente disse, no entanto, que será a Justiça quem terá de julgar as atitudes do sem-terra durante o conflito. Com certeza, a Justiça vai agir.
Já sobre as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, a respeito das relações do governo federal e do MST, Lula evitou polemizar. "Gilmar deu sua opinião como um cidadão. Quando houver um processo, ele vai se pronunciar como presidente sobre o tema e dará o seu voto."
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