O procurador do Ministério Público Marinus Marsico, que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), vai investigar as contas e documentos relacionados aos gastos de adidos militares disponíveis no tribunal. O objetivo é verificar o volume e a qualidade das despesas realizadas por estes funcionários. "O assunto não foi alvo específico do TCU até o momento, mas agora será. É importante que essas despesas sejam verificadas", declarou Marsico.
O procurador informou que, se os dados disponíveis nas contas forem insatisfatórios, requisitará informações adicionais ao Ministério da Defesa. De imediato, a análise da equipe do procurador abarcará as prestações de contas relativas a 2007, remetidas ao TCU pelos diversos departamentos dos comandos militares no primeiro semestre do ano passado.
Caso informações complementares sejam requeridas, a Defesa terá 15 dias para encaminhá-las. Se, após o exame, o procurador identificar indícios de irregularidade ou impropriedade nos gastos, poderá apresentar representação ao TCU, pedindo uma fiscalização mais ampla.
No dia 11 de janeiro, o Estado revelou que as Forças Armadas mantêm 63 adidos em 32 países e que existem ainda outros 13 adidos civis brasileiros em atividade, somando 76 servidores. A reportagem revelou também que o TCU nunca realizou uma auditoria específica sobre este tipo de gasto. De acordo com o órgão, como essas despesas são comparativamente pequenas, costumam ser verificadas em bloco, com outros gastos.
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