À caça de suspeitos dos grampos ilegais contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, a Polícia Federal fez buscas quinta-feira (16) nas operadoras de telefonia Vivo e Brasil Telecom (BrT). Foram apreendidos computadores, extratos e material magnético nas duas empresas. Os delegados Rômulo Berredo e William Morad, encarregados do inquérito, buscam indícios do envolvimento de funcionários das operadoras com interceptações ilegais.
Determinadas pela 10ª Vara da Justiça Federal, as buscas marcam a retomada do inquérito, parado desde 2 de outubro, que investiga a gravação clandestina de conversa telefônica entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), no curso da Operação Satiagraha, que prendeu em julho passado o empresário Daniel Dantas, sócio do grupo Opportunity.
As primeiras suspeitas recaíram sobre a própria PF e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que teve forte participação nas investigações, a pedido do delegado Protógenes Queiroz, titular do inquérito.
- Para diretor da PF, participação da Abin na Operação Satiagraha foi ilegal e desnecessária
- Diretor da PF diz que delegado mentiu sobre participação da Abin
- Chefe de segurança sugere que presidência do Supremo vazou relatório sigiloso
- Itagiba acusa STF de cercear trabalho da CPI
- Chefe da segurança do Supremo confirma "provável escuta" no tribunal
Eleição de Trump ajuda na alta do dólar, mas maior vilão foram gastos excessivos de Lula
Empresas que controlam prisões privadas esperam lucrar com deportações prometidas por Trump
Peter Thiel, o bilionário que emplacou o vice de Trump e deve influenciar o governo
Lula fecha os olhos ao drama das crianças ucranianas
Deixe sua opinião