O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu nesta sexta que o ex-ativista político italiano Cesare Battisti ponha fim à greve de fome que já dura mais de sete dias. Na opinião de Lula, este não é o momento para esse tipo atitude que ele classificou como "pressão".
Indagado sobre a sua decisão quanto a extradição ou não de Battisti, Lula respondeu que ainda precisa aguardar o envio dos autos do processo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Esta não é uma decisão sobre a qual um presidente da República possa insinuar. Preciso analisar os autos com minha assessoria jurídica para, então, saber o que fazer, e fazer. Aí, todos conhecerão a minha decisão".
Um pouco antes, ao conceder uma entrevista simultânea para duas emissoras de rádio locais, Lula havia dito que já tinha tomado uma decisão a respeito do assunto, sem, no entanto, revelá-la.
"Já disse para ele que pare com a greve de fome, porque eu já fiz greve de fome e sei que é um ato de desespero ou de ignorância, eu jamais faria outra vez. Isso não ajuda a ele, nós não estamos mais no momento de ficar recebendo esse tipo de pressão", disse Lula às rádios Metrópole e Excelsior.
O STF autorizou nesta semana a extradição de Battisti, mas delegou o parecer final sobre o caso ao presidente Lula.
Cesare Battisti está preso na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.
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