Pré-candidata do PV à Presidência, a senadora Marina Silva reforçou em Caruaru, a 130 quilômetros do Recife, a importância de maturidade do PT e do PSDB para restabelecer o diálogo diante de "questões estratégicas para o Brasil que não podem ser negligenciadas". Dessa forma, segundo ela, a governabilidade no Congresso não seria dada por um arco de alianças com "viés fisiológico".
Ela também lembrou que o PSDB, quando à frente da Presidência, quis governar sozinho e ficou refém do DEM. Já o PT, que também quis trabalhar sozinho, ficou refém do PMDB. Marina citou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que afirmou, sobre o assunto, que aguardaria para ver quem vai liderar sozinho e governar o atraso. "Não precisamos liderar o atraso", afirmou a senadora.
Indagada de que forma um partido pequeno e sem recursos como o PV poderia ganhar a eleição presidencial, ela respondeu ser "pouco provável, mas não impossível". "Se não é impossível, então é só a gente provar que o pouco provável é provável para torná-lo possível." Em sua avaliação, ela está quebrando a maneira tradicional de fazer política.
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