Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram na terça-feira (14) a criação de um grupo que ficará responsável por analisar detalhadamente as contas dos partidos políticos e dos candidatos. A iniciativa foi tomada depois do surgimento de suspeitas de irregularidades em doações para campanhas, principalmente após a Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, que atingiu executivos da construtora Camargo Corrêa.
"Precisamos de uma unidade administrativa interna capaz de atuar como uma força-tarefa instituindo uma auditoria especial para apurar certas denúncias, certas suspeitas", afirmou recentemente o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, ao propor a criação desse núcleo de auditoria. Os auditores deverão examinar as doações e os documentos apresentados pelos Diretórios Nacionais dos partidos políticos, pelos comitês financeiros e pelos candidatos a presidente e vice-presidente da República nas prestações de contas. Segundo Ayres Britto, deverá ser feito um controle do conteúdo e da veracidade dos documentos.
O tribunal tem atualmente a Coordenadoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Coepa). Mas esse setor apenas analisa os documentos e eventualmente aponta indícios de irregularidades. O grupo criado agora vai se dedicar a apurar irregularidades detectadas em análises preliminares das prestações de contas. Poderá, por exemplo, fazer cruzamento das informações prestadas para identificar eventuais ilegalidades em doações.
Eleição de Trump ajuda na alta do dólar, mas maior vilão foram gastos excessivos de Lula
Empresas que controlam prisões privadas esperam lucrar com deportações prometidas por Trump
Peter Thiel, o bilionário que emplacou o vice de Trump e deve influenciar o governo
Lula fecha os olhos ao drama das crianças ucranianas
Deixe sua opinião