Os campeonatos estaduais estão próximos do fim das arrastadas fases classificatórias. Os dois mais importantes Paulista e Carioca apresentam números absolutamente ridículos, levando muita gente que defende a continuidade dessas competições a rever as suas opiniões.
Para se ter a dimensão do desastre financeiro do Campeonato Carioca, após 12 rodadas os públicos totais de três dos quatro grandes clubes seriam incapazes de lotar o maracanã uma única vez, ou seja, apenas 78.838 lugares. O Fluminense é exceção pois conseguiu levar mais de 82 mil torcedores aos seus jogos na Taça Guanabara.
Não tenho os números do Campeonato Paulista e muito menos do Paranaense, mas pelo andar da carruagem também devem ser assustadores.
Na parte técnica a maioria absoluta das partidas foi decepcionante. Os times do nosso interior ameaçaram surpreender, porém formados em cima da hora e com vida estimada para menos de quatro meses não se pode mesmo exigir muito mais.
Das equipes da capital até o momento o Paraná parece ter se equivocado em quase tudo, indicando que dificilmente ele terá boas perspectivas nas competições nacionais que se aproximam; o Atlético mais uma vez não leva o Estadual com a seriedade que o título em jogo poderia significar de motivação afinal trata-se do centésimo paranaense da história.
O time suplente do Rubro-Negro mostra-se fraco e o time principal até o momento não conseguiu apresentar futebol à altura das exigências da Libertadores; o Coritiba, mesmo aos trancos e barrancos, demonstra que ao invés de melhorar regrediu tecnicamente em comparação com a equipe do ano passado. Mas surge mais uma vez como grande favorito a conquista do título.
Os dirigentes dos clubes deveriam rever o início de temporada, pois os estaduais não motivam os torcedores e todos pagam para jogar. As federações são as únicas a lucrar. Até quando?
Seleção
Torcendo para que nenhum jogador importante se lesione até a estreia no Itaquerão e, se possível, surja um novo gênio da bola, o técnico Felipão mantém a confiança com a escalação do time titular definida: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar.
Pode não ser um supertime, mas é o que temos de melhor no momento. O restante ficará por conta da empolgação da torcida fazendo uma simbiose com os jogadores dentro de campo na formação da velha e boa corrente pra frente.
Dê sua opiniãoO que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.
Explosões em frente ao STF expõem deficiências da inteligência de segurança no Brasil
Barroso liga explosões no STF a atos de bolsonaristas e rechaça perdão pelo 8 de janeiro
Autor de explosões em Brasília anunciou atos nas redes sociais, se despediu e deixou recado à PF
Morte de empresário ligado ao PCC escancara ruptura e suspeitas de corrupção policial em São Paulo
Deixe sua opinião