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Cobrança de pedágio no Paraná será retomada em 2024.
Cobrança de pedágio no Paraná será retomada em 2024.| Foto: Aniele Nascimento/Arquivo/ Gazeta do Povo

Sob responsabilidade do Grupo Pátria, o lote 1 do novo pedágio paranaense será conhecido pela marca Via Araucária. Este que é o primeiro de um total de seis lotes elaborados para a concessão de rodovias no Paraná contempla uma extensão de 473 quilômetros, composto por rodovias entre Curitiba, Guarapuava e Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, além da Região Metropolitana da capital.

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Com assinatura de contrato prevista para o dia 26 de janeiro, o início efetivo das operações e a cobrança do pedágio podem ocorrer a partir do dia 26 de fevereiro. O anúncio oficial sobre a data ainda precisa passar por vistoria prévia de técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que dará a autorização ao grupo privado.

A logo da Via Araucária, marca criada para o lote 1 do pedágio no Paraná, deverá ser vista nas rodovias a partir de 2024.
A logo da Via Araucária, marca criada para o lote 1 do pedágio no Paraná, deverá ser vista nas rodovias a partir de 2024.| Divulgação/Via Araucária/Grupo Pátria

Nesta fase prévia de preparação para assumir o lote 1, o Grupo Pátria tem trabalhado para a infraestrutura inicial e para suprir os trechos pedagiados com serviços operacionais, o que inclui ambulâncias e guinchos, além da operação de tráfego, com sinalização (vertical e horizontal) e implantação de estrutura de defesa metálica.

Com rodovias estaduais e federais, o lote 1 do novo pedágio do Paraná compreende as BRs-277/373/376/476 e as PRs-418/423/427. O lote terá cinco praças de pedágio: São Luiz do Purunã (BR-277), Lapa (BR-476), Porto Amazonas (BR-277), Imbituva (BR-373) e Irati (BR-277).

Durante este fim de ano, o grupo privado está em fase de contratação de profissionais: são 800 vagas operacionais abertas. Os investimentos previstos para as rodovias integrantes do lote 1 somam R$ 7,9 bilhões, sendo 47% do valor destinado à expansão e melhoria de capacidade das rodovias, com obras que envolvem duplicações, faixas adicionais, vias marginais, pontes, viadutos e passarelas. Duplicações e faixas adicionais somam 344 quilômetros do total de 473 quilômetros da concessão. A maior parte das obras está programada para sair do papel entre os anos 3 e 7 de concessão, de um total de 30 anos previstos em contrato.

Pátria faz a gestão de 4 mil quilômetros de rodovias

Com concessões de rodovias arrematadas no estado de São Paulo e na Colômbia, o Grupo Pátria tem no guarda-chuva a gestão de 4 mil quilômetros de estradas. Somente na Eixo SP são 1.273 quilômetros e 21 praças de pedágio, que passam por 62 municípios da região de Rio Claro, no centro do estado, até Panorama, no extremo oeste, na divisa com o Mato Grosso do Sul. O maior contrato sob supervisão da Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) prevê investimentos na ordem de R$ 14 bilhões em obras de ampliação, conservação, além da modernização de serviços ao usuário.

O Grupo Pátria reúne mais de 500 investidores e um total de 27 investimentos em infraestrutura em 17 anos. Concentra 8 dos 10 maiores fundos soberanos do mundo e 10 dos 20 maiores fundos de pensão do mundo.

Depois dos lotes 1 e 2, novo pedágio do Paraná deve avançar no segundo semestre de 2024

Além do lote 1, arrematado pelo Grupo Pátria na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) com 18,25% de desconto sobre a tarifa básica, o novo pedágio do Paraná teve, no lote 2, uma única proposta e ficará sob gestão do grupo EPR. O lote 2 é considerado o mais estratégico, por fazer a ligação com o litoral do Paraná e fundamental para escoamento da produção de todo o estado via porto de Paranaguá.

Os próximos a irem a leilão serão os lotes 3 e 6, com previsão para o segundo semestre de 2024, de acordo com cronograma do Ministério dos Transportes.

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