Fim de férias
Petista antecipa retorno a Brasília
Agência Estado
Dilma Rousseff antecipou o retorno para Brasília, depois de passar três dias na isolada Praia do Patizeiro, a 21 quilômetros de Itacaré, no litoral sul da Bahia. Segundo um funcionário da fazenda do empresário paulista João Paiva, na qual a petista estava hospedada, foi o assédio da imprensa que a fez retornar da folga pós-eleição.
A ex-ministra da Casa Civil chegou ao litoral sul da Bahia na tarde de quarta-feira. Dois dias depois, Dilma foi flagrada passeando de quadriciclo e tomando banho de mar na Praia do Patizeiro. A partir daí, a presidente eleita não foi mais vista em público. Na tarde de sexta-feira, ela passeou de helicóptero pelo litoral sul da Bahia. No sábado, visitaria mais uma vez a praia a estrutura para recebê-la, com toldo, cadeiras e caixa térmica chegou a ser montada , mas desistiu depois de seus assessores constatarem a presença de repórteres e cinegrafistas no local.
Buscando fugir do assédio dos jornalistas que acompanham a rotina da presidente eleita, Dilma Rousseff decidiu mudar-se para a Granja do Torto quando voltar da viagem que fará a Seul para acompanhar a comitiva de Luiz Inácio Lula da Silva na reunião do G20.Dilma reclama da casa alugada por R$ 12 mil mensais pelo PT no Lago Sul, área nobre de Brasília. Numa rua estreita, sua entrada e saída, sempre com o apoio da Polícia Federal, é vigiada por jornalistas. Durante seu descanso pós-eleitoral na Bahia, Dilma foi flagrada por repórteres tomando banho de mar. No Torto, poderá usar helicópteros e furar o cerco.
A eleita voltou na noite de sábado a Brasília, ontem conseguiu despistar os jornalistas saindo em alta velocidade com um comboio de carros. Foi até a Granja do Torto, mas a assessoria não soube dizer se era para checar detalhes de sua mudança. À noite, deveria encontrar-se com Lula e o vice, Michel Temer.
O Torto é a residência da Presidência predileta de Lula segundo ele mesmo, pelo tamanho da churrasqueira. Morou lá entre dezembro de 2004 e março de 2006, quando o Palácio da Alvorada estava em reforma. Dilma repetirá o antecessor, que morou em 2002 no Torto durante a transição.
Dilma deverá abrir os trabalhos de sua equipe de transição de governo hoje às 11 horas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e, à noite, embarca para Seul (Coreia do Sul).
No CCBB, que até agosto foi a sede da Presidência devido à reforma do Palácio do Planalto, a equipe irá formar a interface entre o governo que entra e o que sai, e também ficará responsável por deixar a chamada "agenda dos 120 dias, um conjunto de medidas de curto prazo que devem ser cumpridas a partir da posse de Dilma.
O decreto que cria a equipe de transição dá uma verba de R$ 1,2 milhão para pessoal e R$ 1,6 milhão para custeio, permitindo a Dilma a contratação de até 50 funcionários. Além deles, 30 servidores públicos selecionados de vários órgãos, principalmente do Ministério do Planejamento, estão à disposição para o fornecimento de dados e informações à equipe de transição.
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