A Justiça Federal de Santa Maria indeferiu o pedido de bloqueio dos bens da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), de seu marido Carlos Crusius e do ex-secretário-geral de governo Delson Martini, feito pelo PSOL na segunda-feira. Em despacho assinado ontem, a juíza Simone Barbisan Fortes afirma que não há investigação criminal pendente contra os três citados na 3ª Vara da Justiça Federal e não figuram como requerentes o Ministério Público Federal ou autoridade policial. Ela lembra ainda que Yeda, por ter foro privilegiado, só poderia ser julgada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O pedido foi encaminhado pelo PSOL à 3ª Vara da Justiça Federal porque é nela que tramita o processo contra os 33 réus da Operação Rodin, acusados pelo Ministério Público Federal de desviar R$ 44 milhões do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). A direção do partido no Rio Grande do Sul fez a solicitação com base numa carta que o empresário Lair Ferst, um dos réus da Operação Rodin, encaminhou ao Ministério Público Federal descrevendo irregularidades que teriam sido cometidas com conhecimento da governadora. Yeda, Crusius e Martini negam a prática de atos ilícitos.
Eleição de Trump ajuda na alta do dólar, mas maior vilão foram gastos excessivos de Lula
Empresas que controlam prisões privadas esperam lucrar com deportações prometidas por Trump
Peter Thiel, o bilionário que emplacou o vice de Trump e deve influenciar o governo
Lula fecha os olhos ao drama das crianças ucranianas
Deixe sua opinião