Você já foi a uma entrevista de emprego mal vestido, descabelado e sujo? Com o carro é a mesma coisa: dificilmente vamos nos interessar em comprar um automóvel que não se apresente bem.
O carro tem baixa quilometragem? Os pneus estão novos e o interior impecável? Então valorize isso nas fotos, caso for anunciá-lo na internet. Quanto mais informação, melhor – portanto, capriche nos detalhes.
Esquecer disso pode desvalorizar o produto na hora da negociação. Por isso, listamos 10 dicas para reduzir as chances de o comprador desistir do negócio e também que o automóvel seja adquirido por um preço justo e saia mais rápido da sua garagem.
E nunca se esqueça de sempre escolher lugares movimentados para marcar o encontro com a pessoa interessada em ver o veículo. Para garantir a sua segurança, nunca escolha a sua casa ou ado comprador, a não ser que conheça a pessoa.
1. Aparência é tudo
Seja para as fotos ou na hora de mostrar o carro para alguém, ele precisa estar brilhando. De um banho de cera ou lave bem para que a lataria fique um espelho.
Além disso, riscos e arranhões costumam desvalorizar o negócio. Dê um pulo antes numa funilaria e faça um orçamento para ver se vale a pena fazer a correção de avariais superficiais . O custo do serviço varia de R$ 200 a R$ 500, dependendo da extensão do dano.
Na maioria dos casos não é preciso pintar a peça inteira, o que diminui o gasto. Lataria bem cuidada passa a imagem de zelo do proprietário, valorizando mais o produto.
Agora, se for negociar com uma revenda, deixe o reparo de pequenos detalhes para o lojista. Ele têm parcerias com funilarias e, além disso, prefere que a pintura seja original.
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2. Cheirando a zero km
Se a beleza externa é importante, a interna também vale muito. Carro sujo por dentro é sinônimo de descuido. Evite comer na cabine, porque depois é difícil tirar manchas dos estofados, por exemplo.
Mantenha tudo limpo e original. E se a película escurecida já estiver desbotando, retire-o completamente ou troque a parte danificada por uma nova. Também elimine eventuais odores internos com uma limpeza mais profunda.
3. Valorize o histórico do veículo
Tenha em mãos alguns documentos que comprovem que o veículo foi bem cuidado. Principalmente, o manual do proprietário com as revisões documentadas pela concessionária ou as notas de trocas de peças e revisões feitas em oficinas mecânicas. Ter a chave reserva do veículo também é um diferencial. Isso passa mais segurança ao comprador.
Também mantenha os documentos do veículo em ordem. Além de evitar ter que pagar tudo de uma vez antes da venda – ou ter que dar descontos referentes às taxas pendentes –, você passa a imagem de ser uma pessoa organizada. E organizado que é, cuidou bem do carro enquanto esteve com ele.
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4. Faça um bom check up
Antes de colocar o carro à venda, passe na concessionária ou oficina de confiança e realize um check up completo. Substitua as peças que possam apresentar problemas em um futuro próximo. Se a venda for para um particular, ele virá cobrá-lo caso o veículo comece a incomodá-lo.
Lembre-se de guardar as notas e coloque no anúncio de venda que o automóvel passou por uma revisão completa.
5. Mantenha a originalidade das peças
Evite mexer muito no carro na hora de vendê-lo. Quanto mais original ele estiver, melhor. Evite colocar equipamentos e incrementos não originais, por mais que o acessório tenha custado caro - como uma roda de aro maior. Isso não agrega valor o bem, pelo contrário tende a jogar o valor de venda para baixo.
Partindo dessa lógica, retire todas as customizações feitas, como engates, rodas maiores, adereços esportivos, entre outros. Geralmente, tais itens tornam a venda mais demorada.
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6. Não perca a identidade da marca
Parece detalhe, mas um carro sem frisos e logotipo da marca perde valor porque afeta a originalidade. A ausência desses itens pressupõe que ele foi batido e que não houve capricho no conserto.
E muitos consumidores prezam pela originalidade do automóvel. Quando um potencial comprador notar a falta desses itens e imaginar o trabalho que terá para ir atrás dos emblemas, é bem provável que ele desista da compra.
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7. Tabela Fipe baliza, mas não é certeza de valor
Se mantenha firme ao valor balizado pela tabela Fipe apenas se o seu carro tiver um diferencial. Caso contrário, não tem jeito: você terá que praticar um preço um pouco inferior, caso queira vender rápido.
Fique de olho no quanto estão pedindo donos de carros semelhantes ao seu e tente ficar na média.
8. Pneus só ‘de marca’ e faróis em dia
É claro que é melhor um veículo com pneus não originais e novos do que originais e carecas. Mas também é colocado na balança se o veículo tem dois pneus originais e dois de quinta categoria.
Não estranhe se o comprador quiser abater a diferença dos preços dos pneus. Portanto, ao repor, opte pela marca usada pela fabricante.
Também não se atreva a anunciar seu carro se os faróis e lanternas estiverem amarelados ou com infiltrações. Se eles também não forem originais, haverá desconfiança sobre a integridade do carro.
Esse tipo de peça pode até custar menos no mercado paralelo, mas na hora de vender, a falta de originalidade pode lhe tirar R$ 500 do preço final do carro. Também é possível recuperá-lo por meio de um serviço especializado.
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9. Perícia automotiva atesta procedência
Muita gente desconhece, mas há empresas especializadas em atestar a qualidade do carro e que traz mais segurança ao comprador. A perícia automotiva comprova a procedência do seu veículo por meio de um laudo. O serviço dura em média 20 minutos e tem um custo relativamente baixo, variando de R$ 30 a R$ 80.
10. Acompanhe a transferência do carro
Com o dinheiro da venda na conta, não deixe que o comprador resolva a transferência sozinho. Procure acompanha-lo até o cartório imediatamente.
Se futuras multas ou processos chegarem até você, não terá certeza se foi você mesmo ou o novo dono, que não registrou o carro no nome dele.
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