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A dupla Atletiba não se deu bem no meio de semana, reforçando a tese de que é dependente do futebol de Paulo Baier e Alex, respectivamente. Os dois até que jogaram bem no plano geral e, na partida de volta, podem crescer perante as suas torcidas e devolver os resultados mantendo-os vivos nas competições.

O drama é que os excelentes Alex e Paulo Baier são veteranos e, consequentemente, mais suscetíveis a lesões ou desconfortos musculares. E, em função da idade, a recuperação sempre é mais demorada.Mas o problema do excesso de contusões no futebol brasileiro – que obriga os clubes a manterem elencos recheados de jogadores nem sempre capazes e muito menos em condições de substituir os titulares à altura – tem a ver com o péssimo calendário definido pela CBF.

Os médicos dos clubes já afirmaram que o calendário apertado, com excesso de jogos, facilita as lesões. Existem outras causas que também foram apontadas pelos especialistas na área de medicina esportiva, como o foco no treinamento físico e não técnico, além de os árbitros estarem liberando cada vez mais o contato corpo a corpo sem coibir a violência, são alguns fatores que devem ser levados em consideração.

Como o futebol se transformou em um esporte de muita exigência física, as lesões acontecem de forma mais acentuada, pois se verifica mais choque, impacto e velocidade em praticamente todos os jogos.

Por tudo isso os ilustres trintões que enriquem a técnica dos times e deleitam o público com a sua arte precisam ser preservados. Com Paulo Baier e Alex em campo, o Furacão e o Coxa tornam-se mais confiantes e com maior grau de competitividade.

Rodada

Diante dos apelos candentes, o Paraná espera aproximar-se do público pagante que o Atlético tem registrado em suas partidas na Vila Capanema. O inquilino tem levado mais gente e o proprietário do estádio quer ver a sua torcida jogando ao lado do time no confronto com o Sport, amanhã.

Mais tarde, o Coritiba pegará o Criciúma em busca da reabilitação depois do prejuízo causado pela arbitragem no jogo com o Corinthians, no Pacaembu. Se o Criciúma conseguir repetir a atuação que realizou no primeiro tempo contra o Atlético, o Coxa terá dificuldades para vencer.

Domingo o Atlético recepcionará o líder do campeonato revivendo um jogo histórico realizado no Estádio Durival Britto, em 1968: o Furacão, de Djalma Santos, Bellini, Nair, Zé Roberto, Madureira, Sicupira, Nilson e outros deu um passeio no Botafogo, encurralou o então bicampeão carioca, mas saiu derrotado por 1 a 0 em falta magistralmente cobrada por Paulo Cesar Caju na folha seca que surpreendeu o goleiro Célio. O grande Gerson foi mais zagueiro do que armador naquela tarde inesquecível na Vila Capanema tomada pela calorosa torcida rubro-negra.

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